Barreras actitudinales en el trabajo pedagógico con las diferencias cognitivas: un abordaje desde las Representaciones Sociales de Docentes

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Resumo

A resposta às diferenças cognitivas na educação tem transitado de um modelo centrado na deficiência para um modelo contextual e inclusivo, que busca eliminar as barreiras que dificultam a aprendizagem e a participação dos estudantes rotulados como tendo deficiência. Essa situação implica desafios e demandas, em particular para as representações dos professores em relação à sua prática e aos estudantes com os quais trabalham. O objetivo deste estudo é descrever e analisar as barreiras atitudinais dos professores do primeiro ciclo do ensino básico no trabalho pedagógico com estudantes que participam do PIE na região de Coquimbo. Foi utilizado um enfoque qualitativo e um desenho fenomenológico-hermenêutico com abrangência descritiva-interpretativa. Participaram cinco professores de escolas municipais e particulares subsidiadas que contam com o PIE. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas sobre representações sociais, que foram examinadas por meio de análise de conteúdo qualitativa. Os achados evidenciam que os professores adotam posturas avaliativas e ações baseadas em práticas pedagógicas enraizadas em uma tradição normatizadora, que coloca o professor como responsável pela homogeneização ideológica e pedagógica, gerando barreiras atitudinais que envolvem a comunicação, o cognitivo, o currículo e o contexto institucional, interferindo no diálogo relacional entre professores e estudantes, construídos como diferentes no contexto escolar.

Palavras-chave:

barreiras atitudinais, diferenças cognitivas, representações sociais, discapacidade intelectual